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Dois candidatos foram eliminados e o número de faltas beira os 20% dos 11 mil inscritos na disputa pelas 10 vagas de auditor fiscal da Prefeitura de Campo Grande. As provas objetivas do concurso foram aplicadas neste domingo (23).

Para quem fez a primeira fase do certame, a notícia de que cerca de 2 mil faltaram a prova é boa. A concorrência que era de 1 mil candidatos por vaga cai para cerca de 800 por cargo.

A etapa 1 do concurso foi considerada tranquila. “Tudo correu bem”, afirma o secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto.

Um dos candidatos foi eliminado porque passou mal, precisou ser socorrido e foi levado para hospital. A segunda eliminação foi de concorrente pego com o celular.

O gabarito e a prova com as questões devem ser divulgados na semana que vem.

A disputa é por salário de R$ 9.833,53. Os aprovados vão atuar na arrecadação de receitas municipais e combate à sonegação.

O certame tem validade por dois anos, e segundo a prefeitura, pode chegar a contratação de ao menos 30 novos auditores, e não apenas as dez vagas abertas.

Os aprovados nesta fase vão ainda passar pela prova de títulos e na sequência a investigação social e curso de formação.

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A guerra de quadrilhas pelo controle do crime organizado continua na fronteira Brasil-Paraguai, na Linha Internacional entre Mato Grosso do Sul e o departamento de Amambay. Nesta manhã, mais um corpo foi encontrado na área dominada pelo narcotráfico, desta vez em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.

O homem ainda não identificado foi morto com vários tiros e o corpo jogado enrolado em uma lona, na estrada vicinal que passa atrás do aeroporto de Ponta Porã, na região do bairro Andreaza.

É a sexta morte registrada de sexta-feira à noite até esta manhã nos dois lados da fronteira. Três execuções foram em Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia (MS) e também dominada pelo crime organizado.

Outras duas execuções ocorreram em Pedro Juan Caballero e a sexta foi a morte registrada nesta manhã. O corpo continua no meio da rua para ser periciado pela Polícia Civil, mas a suspeita é de que o homem tenha sido executado em outro local e jogado perto do aeroporto.

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Um professor de Nioaque foi condenado a 40 anos de prisão pelos crimes de corrupção de menores, assédio sexual e estupro de vulnerável. As vítimas eram alunas dele, a maioria com menos de 14 anos.

O processo tramita em sigilo, mas conforme divulgou o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) por meio da assessoria de imprensa, uma das estudantes narrou que em certa ocasião o acusado passou a mão nela na volta do intervalo para o lanche e sua colega de escola comprovou tal situação. Depois disso, ela conta que o professor passou a importuná-la, sempre convidando a menina para tomar tereré.

A aluna relatou ainda que o professor beijava-a e abraça-a de modo muito diferente do normal e que num desses abraços sentiu a mão dele abaixando em seu corpo até pegar na bunda dela.

Outra vítima contou que o professo tentou beijá-la. “Ele chegou perto de mim e eu virei o rosto e saí”, disse a aluna.

O homem nega tudo, mas a juíza Larissa Luiz Ribeiro, os documentos juntados pela acusação e os depoimentos de vítimas e testemunhas comprovam os crimes. A magistrada esclareceu que o delito de estupro de vulnerável “restou perfeitamente demonstrado, já que o réu colocou a mão na cintura da vítima, desceu e apalpou sua nádega, com vítima menor de 14 anos, com intuito de satisfazer sua lascívia, e não apenas importunar a vítima”.

O processo continua tramitando em segredo de justiça enquanto houve possibilidade de recurso.

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A maioria da bancada federal de Mato Grosso do Sul é a favor de incluir os Estados na reforma da previdência, que está sendo discutida no Congresso Nacional. Eles alegam que o ideal é que as regras sejam unificadas a nível federal, estadual e municipal e não com pontos diferentes em cada local.

O deputado federal, Fábio Trad (PSD), ponderou que o ideal é a inclusão dos Estados e municípios na reforma. “Desta forma teremos uma simetria constitucional, já que os estados e municípios não podem ficar em uma situação diferente”, disse o parlamentar, que é a favor desta proposta, mas adianta que no momento não há “votos suficientes” para esta inclusão.

Beto Pereira (PSDB) também defende a manutenção do texto original, enviado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), que justamente inclui os estados e municípios na reforma. Esta também é a posição de Luiz Ovando (PSL), que entende que as regras precisam ser “unificadas”, de maneira funcional para todos.

"Este impasse ganhou espaço (Congresso) porque alguns governadores estavam fazendo jogo duplo, como alguns do Nordeste que são contra a reforma, mas sabem que precisam fazer estas mudanças no âmbito estadual”, explicou ele.

A deputada Beatriz Cavassa (PSDB) também se colocou favorável em manter os estados e municípios na reforma, assim como Rose Modesto (PSDB), que por meio da assessoria, também confirmou que é a favor desta inclusão.

O assunto ganhou polêmica no Congresso Nacional, já que muitos parlamentares querem retirar as regras aos servidores estaduais e municipais, restando aos governadores e prefeitos aprovar as mudanças.
Projeto da reforma está em tramitação na Câmara Federal (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Contra – Os deputados Dagoberto Nogueira (PDT) e Vander Loubet (PT) são contra a inclusão dos estados, porque alegam que cada local precisa ter “autonomia” para definir suas regras da previdência. “Acho que devemos respeitar autonomia dos estados e municípios”, disse o pedetista.

Vander adiantou que vai votar contra toda a reforma da previdência e que entende que a aposentadoria dos servidores estaduais e municipais deve ser regulamentada pelas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas.

A favor da inclusão, Fábio Trad também revela que estão debatendo uma “solução intermediária” para a questão, que seria uma votação sem os estados e municípios, mas com o prazo de 6 meses para que estes façam as reformas locais. “Quem não fizer neste período, serão incluídos de forma automática na federal”.

Entramos em contato com os deputados Loester Carlos (PSL), mas até o fechamento da reportagem, ele não atendeu as ligações.

Defesa - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem participado de reuniões para defender a permanência dos Estados e municípios na reforma (previdência), por alegar que não se pode ter regras diferentes. “Não dá para tratar município de um jeito, Estado de outro jeito e a União de outro. É importante uma regra igualitária”.

O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, adiantou que seria importante para Mato Grosso do Sul, fazer parte da reforma federal. Caso o Congresso Nacional pense diferente, Azambuja adiantou que vai fazer um novo projeto (previdência) para enviar à Assembleia. "Não vejo problema em mandar a proposta", disse o tucano. 

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Representantes dos donos de postos de combustível procuram um atalho para tentar reduzir custos e, por consequência, diminuir o preço do litro do etanol em Mato Grosso do Sul. Uma das alternativas é comprar o biocombustível direto das usinas do Estado, ao contrário do que é feito hoje, com as distribuidoras como intermediárias.

Segundo o gerente executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos, Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Estado de MS), Edson Lazaroto, “está existindo uma forte pressão para que o posto possa comprar direto da usina”.

De acordo com o diretor do sindicato, a ideia tem enfrentado resistência do segmento sucroenergético. “Tem o problema de logística, de fazer essa mistura [dos 27% de gasolina no etanol], que hoje é feita pela distribuidora. Isso passaria a ser feito pelas usinas, mas as usinas acham que vai encarecer”, destaca.

A rota do etanol até chegar aos postos de Campo Grande e do interior é truncada. Após o processamento nas usinas do Estado, cerca de 90% da produção é comercializada para fora, como para a refinaria de Paulínia (SP), que revende o biocombustível para todo o País. As distribuidoras de Mato Grosso do Sul são umas das clientes da refinaria. Assim, grande parcela do álcool produzido no Estado é comprado de volta para ser misturado à gasolina nas bases de distribuição antes de ser encaminhado aos postos.

O Sinpetro-MS prega que a logística complicada encarece ainda mais o litro do etanol. Além da alíquota de 25% de ICMS, tributos federais também são incorporados no preço final, como PIS, Cofins e Cide. O frete até a base de distribuição e, depois, para os postos de combustível ainda incidem no valor refletido na bomba.

O presidente da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), Roberto Hollanda Filho, que representa as 19 usinas sucroenergéticas do Estado, defende que o impacto no preço do etanol com a compra direta entre posto e usina deve ser mínimo.

“Estamos falando de qual é a composição de valor, margem da usina, frete até a distribuidora, o custo da distribuidora. O que que você diminui com a venda direta? Já vi gente dizendo que vai baixar 20%. Isso só se a usina estiver muito perto do posto. Aí pode até ter uma vantagem. Tenho receio de que crie uma expectativa no consumidor que não vai acontecer”, expõe.

“Quanto mais competitivo for, mais a gente vende. A gente quer sempre que seja mais competitivo, no entanto, não acho que vai ter uma melhora de 20% no preço”, finaliza Hollanda Filho.

No ano passado, as usinas do Estado produziram 3,2 milhões de metros cúbicos de etanol anidro e hidratado, atrás apenas dos volumes de São Paulo e Goiás.

A venda do etanol hidratado das usinas direto para os postos de combustível é estudada pelo governo federal, que pode instituir mudança tributária para viabilizar a medida. Assim, o Ministério da Economia concentraria o recolhimento de PIS/Cofins apenas no setor produtivo, diferente do que é feito hoje, em que a cobrança é dividida entre usinas e distribuidoras.

As usinas recolhem R$ 0,1309 por litro de PIS/Cofins e repassam o etanol às distribuidoras, que pagam outros R$ 0,1109 em tributos federais. A venda direta ainda demandaria autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e ajustes na cobrança de ICMS em cada estado.

Preço médio - Conforme última pesquisa de levantamento de preços da ANP, Mato Grosso do Sul tem o etanol mais caro do Centro-Oeste. O preço médio constatado no Estado entre 26 de maio e 1º de junho foi de R$ 3,517.

Mato Grosso cobra o menor valor da região, com média de R$ 2,638. Em Goiás, segundo maior produtor de etanol do País, o preço médio na última semana foi de R$ 3,039, enquanto no Distrito Federal foi registrado R$ 3,318.

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Máfia local perde terreno e PCC assume rotas do cigarro paraguaio

Written by Quinta, 30 Maio 2019 08:50 Published in Notícias

O contrabando de cigarro é, junto com o tráfico de cocaína, a atividade mais rentável do submundo do crime no Brasil. São bilhões de reais em prejuízo para o cofre público todos os anos e uma bem organizada rede criminosa para levar o cigarro do Paraguai até as bancas de ambulantes instaladas nas esquinas de qualquer grande cidade brasileira.

Para garantir que o cigarro fabricado no Paraguai chegue ao destino, as quadrilhas contam com o apoio de servidores corruptos, principalmente policiais. Dezenas deles estão presos ou sendo processados atualmente em Mato Grosso do Sul, mas o contrabando não parou e pode aumentar com a entrada no negócio das facções criminosas instaladas na Linha Internacional.

O contrabando de cigarro é tema da terceira reportagem da série especial “MS nas mãos do crime” que o Campo Grande News divulga nesta semana.

Fontes policiais que atuam na linha de frente do combate ao contrabando são unânimes em afirmar que as operações do ano passado – especialmente a Oiketikus em maio e a Nepsis em setembro – enfraqueceram as quadrilhas que formam a Máfia do Cigarro.

Com as prisões de 21 policiais pelo Gaeco na Oiketikus e dos principais chefes do contrabando da fronteira na operação conjunta da Polícia Federal e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em setembro, o esquema sofreu um duro golpe. Só o grupo investigado na Operação Nepsis mandou pelo menos mil caminhões de cigarro de Mato Grosso do Sul para outros estados.

Mas o poder não tem vácuo, como definiu um policial ouvido pelo Campo Grande News. “Ninguém parou de comprar cigarro paraguaio no Brasil e o Paraguai não parou de fabricar. Então, o negócio continua e com a crise econômica o mercado informal só aumenta”.

Para muitos policiais ouvidos pela reportagem, o cigarro é ainda mais rentável que as drogas, pois é vendido em qualquer esquina, em bares da periferia e bancas de camelô.

Na zona norte do Rio de Janeiro, ambulantes vendem nas ruas as marcas paraguaias, principalmente a Eigth, um dos produtos fabricados pelas empresas do ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes. Por ser legalizado, o cigarro é socialmente aceito e poucos se preocupam com a procedência. O que conta é o valor.


Carro lotado de cigarro paraguaio apreendido na semana passada pela PF (Foto: Divulgação)
PCC no negócio – As operações quebraram os tentáculos da organização liderada pelos chefões Ângelo Guimarães Ballerini, o “Alemão”, Carlos Alexandre Gouveia, o “Kandu”, Valdenir Pereira dos Santos, o “Perna”, e o ex-PM Fábio Costa, o “Pingo” – os três primeiros presos e Pingo escondido no Paraguai.

Com dezenas de policiais na folha de pagamento, a quadrilha interferia até nas escalas de trabalho para colocar aliados de serviço por onde os carregamentos passariam e chegou a planejar o assassinato de policiais rodoviários federais de Dourados, atuantes no combate ao contrabando.

Mas a queda do império de Alemão e seus sócios abriu espaço para os concorrentes. Policiais da fronteira são taxativos: atualmente o PCC está ganhando terreno no contrabando de cigarro.

O homem forte escalado pela facção criminosa para comandar o negócio é conhecido como “Levy do PCC”, segundo fontes da fronteira. Um paulista radicado em Pedro Juan Caballero, onde a facção mantém base.

O Campo Grande News apurou que o PCC já controla a principal rota do cigarro paraguaio, a que sai de Ponta Porã, passa pela região do “Copo Sujo”, Maracaju e Sidrolândia até chegar à Capital.

Já as quadrilhas tradicionais do contrabando, incluindo grupos remanescentes do esquema de Alemão e Cia, operam nas bases de Pindoty Porã, Salto Del Guairá e Bela Vista do Norte, as três do lado paraguaio. “Para os contrabandistas o momento é de reorganização, mas as rotas já estão distribuídas e por ora não se misturam”, afirma uma fonte policial.

Apreensões – Os números comprovam que houve diminuição nas apreensões de cigarro, reflexo da bagunça provocada nas quadrilhas pelas operações do ano passado. Entretanto, toda semana tem carga de cigarro paraguaio sendo interceptada perto da fronteira.

De janeiro até agora o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) apreendeu 66,3 mil pacotes. Nos 12 meses do ano passado foram 946 mil e o recorde ocorreu em 2017, com a apreensão de 1,2 milhão de pacotes.

A Polícia Federal contabilizou quase 900 mil pacotes no primeiro quadrimestre do ano em todo o estado. A quantidade foi avaliada em R$ 44 milhões. Foram 69 pessoas autuadas por contrabando na PF.

No ano passado, a PF apreendeu R$ 663 mil em espécie das quadrilhas do contrabando do cigarro, mas o prejuízo maior foi em veículos apreendidos – R$ 20,3 milhões. Já nos primeiros quatro meses de 2019 foram R$ 99,5 mil em espécie e R$ 5,3 milhões de prejuízo com a apreensão de carretas, caminhões-baú, carros de passeio e caminhonetes usados para transportar o cigarro paraguaio.

Carros abarrotados – Na semana passada, a PF apreendeu três veículos lotados de cigarro paraguaio. Um deles tinha pacotes até dentro das portas. A apreensão ocorreu no município de Itaquiraí, na rota do contrabando que sai de Sete Quedas.

Os três carros, um Hyundai Santa Fé, um Astra e um Kia Cadenza, levavam 7.500 pacotes. Um homem de 27 anos, que dirigia um dos carros, foi preso em flagrante. Os outros dois motoristas conseguiram fugir após perseguição policial.

A fabricação de cigarro no Paraguai é legalizada. Só que o total da produção do país vizinho é muito superior ao volume consumido internamente, ou seja, a maior parte do cigarro produzido em território paraguaio é para atender o mercado estrangeiro.

Só que o Brasil não importa legalmente cigarro do Paraguai. Isso significa que qualquer maço fabricado naquele encontrado em território brasileiro é ilegal.

Para policiais que atuam na linha de frente de repressão ao contrabando, além de desmantelar as quadrilhas, apreender as cargas e patrimônio para quebrar financeiramente os contrabandistas, é preciso extirpar os corruptos da polícia. São eles que garantem o sucesso do negócio ilegal.

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"Gigante" do etanol com 3 usinas em MS pede recuperação judicial

Written by Quinta, 30 Maio 2019 08:49 Published in Notícias

A empresa Atvos, "gigante" da produção de álcool que tem três unidades em Mato Grosso do Sul, entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira (29). A sucroalcooleira pertence ao grupo Odebrecht e ingressou com a medida após a gestora de fundos norte-americana Lone Star ter conseguido na justiça uma ordem de bloqueio do caixa da Atvos no início desta semana.

Depois que a justiça aceitar o pedido de recuperação judicial, a empresa terá 60 dias para apresentar um plano. Ainda conforme a agência de notícias Reuters em janeiro, a Odebrecht propôs aos credores no Brasil a entrega do controle da Atvos em troca por uma redução na dívida de 12 bilhões de reais da companhia. 

A Atvos é a segunda maior produtora de etanol do país, tem 11 anos de atuação e mais de 11 mil funcionários, gerando mais de 40 mil empregos diretos e indiretos, conforme levantamento do portal G1. Em Mato Grosso do Sul ela é dona de usinas em Costa Rica, da Eldorado em Rio Brilhante e Santa Luzia em Nova Alvorada do Sul, onde emprega cerca de 1.702 funcionários diretos e 4 mil indiretos. 

A unidade de Nova Alvorada, inclusive, é alvo de denuncia do Ministério Público por dano ambiental devido ao emprego de fertirrigação da vinhaça. O resíduo é decorrente da destilação do caldo de cana-de-açúcar fermentado para produção do etanol e contribui para proliferação da mosca do estábulo. O processo chegou em agosto do ano passado na Vara Única Justiça da cidade e estava suspenso desde outubro à espera de acordo entre a empresa e o MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

A empresa também tem outras unidades em São Paulo, Mato Grosso e Goiás e 9 unidades agroindustriais. Além de etanol, a Atvos produz açúcar e energia gerada a partir de biomassa. A Atvos Tem capacidade para moer 36 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e para produzir 3 bilhões de litros do combustível, e 700 mil toneladas do adoçante.

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Um técnico de enfermagem foi preso nesta segunda-feira (27), quando chegava ao trabalho na UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Margarida, em Campo Grande. Ele é suspeito de estuprar pelo menos duas garotas de 14 e 15 anos, que eram atendidas em postos de saúde, além de abusos sexuais contra colegas de trabalho e acompanhantes de pacientes.

A polícia acredita que mais vítimas devem reconhecer o tarado e denunciar outros ataques, já que após a primeira denúncia, ele teria sido transferido de uma unidade de saúde para outra, onde manteve contato com pacientes e acabou atacando novamente.

O técnico de enfermagem já tem passagem por estupro no ano de 2019, contra uma ex-esposa, além de tentativa de homicídio e posse ilegal de arma de fogo.

Mesmo assim, foi contratado pela Sesau. Ele ainda teria estuprado outra paciente de 15 anos e abusado de colegas de trabalho. Em uma das unidades onde trabalhou, o suspeito teria também se implicado em suspeitas de furtos que passaram a acontecer.

Segundo colegas que falaram com a reportagem do Jornal Midiamax, o técnico de enfermagem dizia nas unidades de saúde onde atuou que tinha ‘acesso privilegiado na Sesau’ porque tinha parentesco com outros servidores na administração pública municipal e suposto envolvimento eleitoral com políticos.

O servidor era lotado na UBS Lar do Trabalhador e realizava plantões na UPA Vila Almeida. A SESAU tomou ciência de queixas de assédio contra o servidor na última quinta-feira e imediatamente o afastou de suas funções na assistência e suspendeu os plantões eventuais o realocando no setor de Almoxarifado, onde ele não teria contato com o público.  Diante do fato, foi aberto um processo de sindicância administrativa que correrá paralelo às investigações da polícia a fim de deliberar sobre as devidas sanções ao servidor.
Tarado nas unidades de saúde de Campo Grande
A delegada Anne Karine da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) disse que o profissional é suspeito de outros seis estupros, e que a prisão preventiva dele já foi pedida. Segundo a delegada espera-se que mais vítimas façam denúncia, já que o técnico teria trabalhado anteriormente na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida.

Após o registro do boletim de ocorrência contra ele feito pela avó da menina, o profissional, que é contratado desde setembro de 2018 por processo seletivo da secretaria, deve responder a um procedimento administrativo instaurado pela Sesau (Secretaria Estadual de Saúde).

Após a transferência, a avó de uma menina de 14 anos procurou a delegacia depois da neta contar que foi estuprada pelo técnico de enfermagem, assim, que ela saiu da sala para comprar comida para a menina, na última quarta-feira (22), por recomendação do estuprador.

Após a avó da garota deixar a sala, dentro da unidade de saúde, o técnico de enfermagem trancou a porta onde a paciente estava tomando soro e obrigou a vítima a fazer sexo oral nele.

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PF combate fraude milionária em transporte escolar

Written by Terça, 28 Maio 2019 08:27 Published in Notícias

Equipes da Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram operação nesta terça-feira, para combater fraude milionária em licitações relacionados ao transporte escolar da Prefeitura de Três Lagoas, distante 339 quilômetros de Campo Grande. Estão sob investigação contratos que alcançam os R$ 12 milhões e 21 mandados de busca e apreensão são cumpridos em Três Lagoas, Campo Grande, Naviraí e Três Lagoas, além de Luís Antônio e Americana, municípios de São Paulo.

As apurações demonstraram ilegalidades em três procedimentos licitatórios relacionados ao transporte escolar, com recursos federais oriundos do Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE). Foram identificados agentes públicos, empresários e particulares que participaram do direcionamento dos certames para que estes fossem vencidos por empresas pré-estabelecidas, sendo objeto da investigação a identificação de cada responsável pelas atividades delitivas.

Os procedimentos licitatórios e os contratos de prestação de serviços decorrentes daqueles certames fraudados se referem aos anos de 2015 a 2017. As licitações e contratos públicos sob investigação alcançaram cerca de R$ 12 milhões, sendo que até o momento já foi identificado sobrepreço contratual de aproximadamente R$ 1,6 milhão, em razão dos direcionamentos.

Além do cumprimento dos 21 mandados de busca e apreensão, 13 investigados foram intimados para comparecerem às Delegacias da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul e em São Paulo para prestarem esclarecimentos sobre os fatos investigados, tendo participado da deflagração aproximadamente 90 Policiais Federais e sete servidores da CGU. 

Dois mandados foram cumpridos ainda na empresa Crisptur, com sede na cidade de Luis Antonio (SP) e filial em Três Lagoas, e no escritório de contabilidade Satelite II, também no município da região oeste do Estado. 

A operação recebeu o nome de “ATALHOS” em alusão a um caminho mais curto, porém igualmente ilegal, entre o objeto da licitação, a prestação de serviços de transporte escolar e as fraudes praticadas pelos investigados para burlar os processos e superfaturar os contratos com a prefeitura.

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O dia amanheceu nublado e com garoa em boa parte das cidades de Mato Grosso do Sul. A menor sensação térmica foi registradas por volta das 6h em Sete Quedas, onde termômetros marcaram mínima de 12,4ºC, mas com os ventos de 36 km/h, o frio sentido nas ruas era de 6ºC. A cidade enfrenta nevoeiro e a umidade relativa do ar está em 95%, segundo o meteorologista Natálio Abrahão, da Uniderp.

Em Brasilândia, no leste do Estado, o dia começou com chuva um pouquinho mais forte e a mínima foi de 17ºC, e em Três Lagoas, também no leste, a temperatura foi de 18ºC. Em Corumbá, na outra ponta do mapa de Mato Grosso do Sul, termômetros marcaram13ºC, mas a sensação de frio foi de 10ºC ao amanhecer.

Na Capital, a mínima foi de 14,3ºC com sensação de 12ºC. Quem anda sobre duas rodas deve se agasalhar bem nesta sexta-feira, alerta Natálio. A garoa que atinge Campo Grande deste cedo “recebe o nome de chuvisco congelante e é perigoso para ciclistas e motociclistas”, segundo o meteorologista.

No sul do Estado, Ponta Porã foi a cidade que registrou s menor temperatura, 11ºC com sensação de 9ºC. Em Juti e Maracaju, termômetros marcaram 13ºC. Também no sul, Amambai amanheceu sem chuva, termômetros marcaram 14ºC e sensação de 11ºC.

Previsão – Natálio prevê mais frio a partir de amanhã e possibilidade de gear. “Não houve geadas hoje, mas amanhã é certeza no extremo sul do Estado”.

O meteorologista explica que o tempo tende a ficar mais seco. “Hoje o tempo vai limpar e aí as temperaturas caem ladeira abaixo. Sem nuvens, o solo e o ar resfriam rapidamente”, explica.

Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em Campo Grande faz no máximo 22°C hoje.

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